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A inclusão na sala de aula é um assunto recorrente no âmbito educacional e muitos alunos tem dificuldade em compreender a importância disso. Diante disso, o assunto foi debatido e vivenciado pelas 3° Séries A,B e C nas aulas de Biologia e Química do Prof. Gabriel Victoriano. Para tal, foram adaptadas aulas de Biologia e Química para diferentes tipos de deficiência. Na "aula surda", os alunos e o professor deveriam apenas se comunicar de maneira não-verbal, com linguagem de sinais (Libras) ou mímicas. Alem disso, boa parte da aula foi ministrada pelos alunos com deficiência auditiva da própria turma. Nesta, foi proposto uma atividade de evolução, baseada na metodologia ativa de aula Invertida. Durante todo o tempo, os alunos receberam o auxílio do professor responsável e de uma interprete de Libras que acompanha esses alunos diariamente.
Na semana seguinte, alguns alunos permaneceram na unidade durante toda a manhã na cadeira de rodas, vivenciando as dificuldades que os cadeirantes passam ao longo do dia. Também foi realizada uma aula prática dos"Tentilhões de Darwin" com o objetivo de incluir todos os alunos na atividade.Imagem 1
Para abordar a deficiência visual e cegueira, foi proposto revisar conteúdos de fisiologia humana e monitorar a elaboração de material adaptado para ensinar algum sistema do corpo humano a cegos, sendo que algumas das turmas representaram os órgãos em figuras geométricas para revisar conteúdos de matemática em defasagem .
Após a elaboração desse material adaptado, foi realizada a "aula cega", na qual alguns alunos foram vendados durante toda a manhã e deveriam se locomover pela escola com uma bastão de deficiente visual ou um acompanhante. Neste dia, para as aulas de Biologia foram utilizados os materiais confeccionados pelos alunos. E estes, foram desafiados a reconhecer pelo tato de qual sistema o material analisado abordava.  Já as aulas de Química envolveram a estimulação tátil e audição.
A culminância das atividades foi uma discussão, que contou com a presença das PCNPs Ana Lúcia V. C. Maciel (Educação Especial) e Salete Cristina Venarusso (Ciências) sobre as dificuldades vivenciadas pelas pessoas que apresentam algum tipo de deficiência, empatia e a importância da inclusão não só na sala de aula, mais também no dia-a-dia. Todos os alunos voluntários deram seu depoimento quanto a experiência nesse projeto.
O projeto teve a duração de 5 semanas, sendo 2 semanas no mês de agosto e 3 semanas entre outubro e novembro.
Parabéns professor Gabriel pelo relevante projeto desenvolvido na nossa escola. smileyImagem 2
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